2014

22:12

       Olá! Este é o ultimo daqueles textos que escrevi lá no fim de 2014 (este do dia 02 de dezembro), e podem nem representar totalmente o que sinto/penso agora, mas quis compartilha-los exatamente como foram escritos que é pra registrar o que eu pensava lá atrás mesmo, haha.

Se você leu os outro quatro, ou vai ler só este, que seja, obrigada <3 e continue por aqui que agora eu pretendo compartilhar mais de mim talvez daqui a pouco este blog ganha vida com posts atuais meus. Mas enfim, leia logo este que é o meu favorito:

 
MAIS UMA PEÇA
nada

        Deixa eu falar: eu fico extremamente revoltada quando ouço comentários que   tratam a política como indiferente, e minimizam qualquer um que objetive chegar lá com propósitos realmente bons para a sociedade.
       “Você realmente acha que alguém vai fazer a diferença? Não importa se é x ou o y é só mais uma pecinha no sistema, que só vai encaixar nas engrenagens, não vai mudar coisa nenhuma”. Com licença. Deixa eu falar. Antes de tudo: não, fera. Você está enganado, na moral.
       Em primeiro lugar: nós somos pessoas. Nós pensamos, nós sentimos, nós defendemos algo com a cabeça e o coração, nós temos atitude, força de vontade. Uma peça uma ova, um ser humano valioso, isso sim.
       2º: não vai mudar nada. Mesmo? Politicamente o Brasil continua o mesmo do que era há 500 anos atrás? Acho que não, né? Se a política realmente não fizesse diferença nenhuma, se ninguém “muda nada“ desta forma, então teriam escravos no Brasil até hoje, né?  Por acaso a Lei Áurea se assinou sozinha?  Surgiu do nada? Não. Foi uma pessoa. Então por favor, não fale que ninguém muda nada. Hoje em dia, centenas de pessoas vivem realidades péssimas. Tem gente que mal tem dinheiro pra se alimentar. Que tinha que se submeter a trabalhos quase escravistas para conseguir seu pão. Mas felizmente alguém olhou para esses miseráveis, alguém começou a distribuir uma pequena parte do dinheiro público para essas pessoas, ajudando – nem que só um pouco – muita gente. Então não fale que a política não muda nada, porque o Bolsa Família não se fez sozinho. Novamente, foi uma pessoa, ajudando várias outras.  
       3º: "Você dança conforme a música". É claro que não dá para chegar mudando tudo, fazendo uma mudança radical no sistema, dando um fim no capitalismo assim de uma hora pra outra. Nunca.  Por mais que você acredite que esse sistema é o pior para quase todos, muitos não reconhecem isso. E não tem como querer ajudar de uma forma que repudiam.  Mas isso não quer dizer que você esteja impossibilitado de fazer qualquer mudança.  Nunca.  “É mais uma peça na engrenagem “, não. É mais uma pessoa – e já reconheça aqui todo seu poder – que pode ir mudando aos poucos. Fazendo a diferença, mesmo que imperceptível, mesmo que pareça que o Brasil continua na merda, tem gente se beneficiando com a ação pensada por outro alguém e nem sabe. Você tá fazendo parte da engrenagem, sim. É claro que você tá no sistema. Mas ISSO NÃO SIGNIFICA QUE VOCÊ PRECISA SE COMPORTAR COMO A MAIORIA CORRUPTA QUE ESTÁ LÁ.
       4º: “É impossível, se é político, é ladrão” Esse é um argumento tão válido quanto “é islamista, é terrorista”. Não, não é. Basta sei lá, ler um jornal. Tem um partido com representação no congresso que não recebeu dinheiro de nenhuma empreiteira nas últimas eleições.  E tá lá dentro, ‘daquele congresso imundo’, né , fera?
      5º: “Você tá sonhando demais, mimimi, não sabe o que é realidade”. Gente, por favor. Tudo bem que ainda sou novinha e  não conheço metade da realidade, mas presta atenção. Eu só usei exemplos reais. Tudo que eu estou falando aqui, é baseado em gente real. Eu não recorri a nenhum mundo da fantasia: eu tô falando de pessoas. Eu tô falando do meu redor, de eu você e de qualquer um que um dia queira se engajar na politica de maneira limpa.  É possível. Porque eu não estava falando  de unicórnios esse tempo todo. Eu tava falando de seres humanos, numa realidade viva, municipal, estadual, federal. Aqui dentro. Nesta realidade. Isso tudo é possível sim. Eu tô me baseando no que existe dentro de cada um de nós, mas poucos reconhecem. Infelizmente.

RECLAMAR NÃO MUDA NADA

“Seja você a mudança que você quer ver no mundo”  

            Palmas  pra quem fica sentado jogando videogame o dia todo e depois ainda reclama que o Governo é uma merda! Clap clap clap, amigo. Você sabia que reclamar e não fazer absolutamente nada não adianta? “Se eu fizer alguma coisa não vai mudar” Tá, olha, se você não fizer nada é que não vai acontecer nada. Não adianta só querer ficar de mimimi não, fera. Antes de criticar qualquer um que está na política, você já tentou entrar lá?
            Você já tentou mudar a política mesmo não estando dentro do congresso, do planalto, que seja. Não? Ah tá. Você é tão responsável quando quem está lá. Você tem todo o direito de reclamar de quem não faz nada, mas também tem o dever de fazer alguma coisa.

2014

O maravilhoso mundo da internet

22:02

Olá! Este segue abaixo o penúltimo texto que escrevi em 2014, este de 27 de novembro, registrando pensamentos meus naquela época, e por isso sem alterações para publicação hoje.
 
 
O MARAVILHOSO MUNDO DA INTERNET
         Sabe, várias vezes por semana eu visito alguns blogs e vlogs. É muito legal! São meninas lindas, cheias de estilo, que escrevem sobre os filmes da Marvel, as músicas do X-factor, a nova coleção de roupas, seus batons favoritos. Espalham seus estilos, mostram seu quarto, seus acessórios, uma marca cara cheia de papéis lindos. Elas inspiram outras garotas: isso é fato.
       É tão legal que às vezes até dá vontade de viver assim também. Gravando, resenhando produtos, filmes, músicas. Aliás, é tudo muito lindo. É o maravilhoso mundo da internet, caramba! Oba! Vamos nos divertir e desfrutar dessas coisas. Mas daí eu te pergunto: não é perigoso? Não é egoísta? Você passar metade do dia vendo ou metade da vida fazendo isso? Eu tenho a impressão de que nós nos prendemos   demais na internet, em blogs, e achamos que a vida é isso, Achamos que todo o mundo tem essa boa vida. E isso me incomoda muito: gente que não se incomoda. De verdade, de que adianta você ter trilhões de looks do dia lindos enquanto centenas de pessoas mal tem o que vestir? Essas felicidades individuais são importantes, sim. Ouvir músicas, se vestir como gostamos, é essencial para a autoestima de uma pessoa, para formá-la. O problema está em viver nessa bolha da internet achando que a vida de todos é linda, quando não é. O mundo é mais que isso. Tem gente morrendo de fome enquanto você resenha um batom.
 
 
SE INCOMODE!
Infelizmente este texto ficou confuso, mas o que eu quero dizer, a mensagem que tentei passar, é: SE INCOMODE! PARE DE VIVER NUMA BOLHA DE BLOGUEIRAS LINDAS IGNORANDO TODAS AS INJUSTIÇAS QUE EXISTEM MUNDO AFORA! Eu sei, não são todos que fazem isso. Tem muito blog aí espalhando ideias, fazendo campanhas, ajudando a espalhar coisas socialmente boas. Mas, sei lá, eu não consigo passar a vida assistindo filmes e lendo livros de ficção achando que isso basta. Tenho esse direito de me entreter, mas também tenho o dever de ajudar o mundo.  Há um maravilhoso mundo na internet, mas há um mundo horrível por aí afora.

2014

Sociedade.

21:57

Olá! Este é o 3º dos 5 textos que escrevi no fim do ano passado e tô publicando agora do mesmo jeito que foram escritos lá atrás, sem alterações. Este eu fiz dia 09 de setembro de 2014:



SOCIEDADE
Afinal, você faz ou não parte dela?
 

 Uma coisa que realmente me intriga é como grande parte das pessoas se referem a sociedade como se não fizessem parte dela. “Odeio essa porcaria de sociedade!”, reclama grande parte das pessoas. Mas pouca delas se dá conta de que fazem parte disso. Você também se odeia colega? Talvez sim. Mas a questão é: Afinal, você faz ou não parte desta sociedade?

           É preciso entender que sim, você compõe ela. E se você acha que tem algo de errado, não pode simplesmente ficar resmungando o tempo todo que odeia isso. Porque você faz parte disso. Eu não acredito em pensamentos como “Mas eu sou só uma pessoa, que diferença posso fazer?” porque é exatamente isso. Você não é mais uma pessoa. Você é mais uma pessoa, uma pessoa que pode fazer a diferença, o necessário para que ela ocorra.
          Pode ser difícil de pensar ou aceitar, mas para mim é um fato simples. Você faz parte da sociedade que tanto crítica, e não pode ser só mais uma pessoa nela. Porque você é tudo isso: você magicamente uma pessoa, viva, aqui, na Terra, na sua sociedade, e deve fazer o máximo para fazer valer sua vida, para fazer a diferença e defender aquilo em que acredita. Somos só mais uma peça do jogo. Mas uma peça valiosa, que não pode aceitar os movimentos que lhe impõem.
         Eu acredito no poder individual de cada um. Nós mesmo devemos ser a mudança que queremos ver no mundo, como dizia Gandhi. 
 

 
MEDO?
Levanta a cabeça, mete o pé e vai na fé  

 
      Não precisa meter o pé numa bola não. Mas pisar firme, buscar o que deseja. Não podemos nos curvar para o que é errado. Você faz parte da sociedade, você faz parte dos seres humanos. Se tem vergonha de sua espécie, faça de tudo para não ter vergonha de você mesmo.
     Nós representamos mudanças significativas no mundo. E devemos fazer mudanças significativas para o nosso próximo, para nós mesmos.
Não viva como   aparentemente deve ser vivido. Você não precisa se curvar para o sistema, porque você está vivo aqui neste planeta, e é um direito seu decidir como vai querer desfrutar disto.
 
 
            

Fãs

13:03

Texto escrito por mim em 09 de setembro de 2014, sem alterações para que continue registrando o que exatamente pensava naquele momento.
 
 
Diversos jovens e adolescentes têm uma paixão, um artista em que se inspiram e admiram, e muitas vezes são julgados por isso.
 
       É preciso ver, entender e respeitar o porquê de tanto amor que pode parecer sem sentido nenhum.
              Hoje em dia não é muito difícil encontrar um adolescente que seja fanático por alguma personalidade famosa. São diversos cantores, cantoras, bandas, atrizes, atores e atletas que muitas vezes recebem este amor.
              Eu mesma, sou muito fã-girl. Ênfase na cantora Lady Gaga, a atriz Karen Gillan e o jogador de futebol David Luiz. Estes três me inspiram de diferentes e significantes formas. O caráter, a personalidade, humildade, alegria, estilo, pensamentos, são algumas das características que me ‘prendem’ a eles. É o amor de fã.
             Às vezes você está se sentindo extremamente mal, quer ninguém a seu redor, acha que ninguém gosta de você no mundo e acha um discurso emocionante de Gaga dizendo como ama seus monstrinhos. Acha uma frase de auto estima que levanta seu ânimo no Instagram do David Luiz, ou um vídeo engraçado no Twitter de Karen Gillan. De repente, já me sinto melhor.
            É que eles possuem alguma coisa que te atrai, que te faz sentir bem, parte de algo. Você se sente feliz, você se sente aceita. É uma sensação muito boa e realmente inspiradora. É por isso que eu não condeno quem é fã de alguém. Eu não me acho mais burra por visitar ou atualizar um fã-site todo dia. Nossa vida é realmente cheia de pessoas, mas nem sempre quem está do nosso lado é quem nos faz sentir melhor.
          Existe alguma magia na verdadeira relação fã-ídolo que vale totalmente a pena. Quando pelo menos um amor parece valer a pena, ser correspondido, e você não precisa conviver com a pessoas todos os dias, eu digo: vale a pena.
                       
 
PARE: Julgamento nenhum ajuda.
 
           Eu digo: pare de condenar quem é fã de alguém. Por que se a pessoa pesquisa pelo ‘ídolo’ todo dia, se a pessoa se sente bem ao ver qualquer coisa relacionada a ele e fica triste quando este está mal, é porque realmente exerce uma influência boa sobre ela.
          Pode ser que algum dia isto passe –tudo bem. Não precisa ser eterno. Precisa ser bom enquanto durar, precisa fazer a pessoa se sentir bem quando ela precisa. Ter ídolos não faz mal. Ser julgada o tempo todo faz.
                                                                                                                   

 

2014

Palavras

12:55

Olá! No fim do ano passado, eu escrevi alguns textos, com o intuito de registrar meus pensamentos sobre algumas coisas.
 
Hoje fui incentivada a publicá-los aqui. Pensei em revisar e melhorá-los antes, mas decidi mantê-los do jeito como foram escritos para não trair meu pensamento exato naquele momento, entendeu? O que você vai ler abaixo eu escrevi dia 09 de setembro de 2014.
 
PALAVRAS
O poder das que nos regem
 
                 Há algum tempo tive a oportunidade de ler a incrível obra “A Menina que Roubava Livros”. Este livro abriu meus olhos para várias coisas, dentre elas a importância das palavras. Elas estão em todos os lugares: falamos, ouvimos e lemos o tempo todo. É nossa forma de se comunicar. Mas as palavras podem ser mais do que isso. Elas são fundamentais para expressar ideias, opiniões, para convencer as pessoas e levá-las a pensar de outro modo, a agir de outro modo. São as palavras que regem nossa sociedade por meio de leis; são elas que nos inspiram através de músicas, e também são elas que refletem nosso modo de pensar.
                 Estamos a pouco menos de um mês das eleições de nível nacional. A democracia nos dá o direito de eleger nossos deputados federais e estaduais, governadores, senadores, e nosso (ou quem sabe nossa?) presidente. São as palavras, no nosso português Brasileiro, que eles usam para nos convencer de que merecem nosso (ou o seu, ainda tenho 15 anos) voto. Palavras com que informam, debatem, atacam, criticam, alertam, prometem ou defendem algo, um ideal.
                 Eles são eleitos. E depois, por no mínimo quatro anos, devem fazer valer este poder de fala a nosso favor. Tal como fizeram grandes líderes que já deixaram sua marca neste planeta, gravadas para sempre. O corpo morreu, as palavras prevaleceram. “Ideias são a prova de bala”, já diria esta frase gravada nos muros de um cemitério Itapecericano.
 

Eu acredito

São as palavras que regem nossa sociedade, e são elas que podem mudá-la  
                 Mas então, durante o tempo que governam, lá se vão elas sendo usadas novamente. As palavras. Mas desta vez, ela tem a função de realmente fazerem a diferença. São elas que devem ser usadas, da melhor maneira possível, para defender um ideal. Para convencer a fazer acontecer. Eu acredito no poder da democracia, e eu acredito no poder de um bom diálogo. Palavras mudam as pessoas, e as pessoas mudam o mundo.
 

+ Sobre
A Menina que Roubava Livros enfatiza em algumas partes o poder das palavras usadas por Adolf Hitler a convencer sua população a um ato antissemita.
As leis, para serem aprovadas no congresso nacional, precisam da aprovação dos diversos níveis que compõem o congresso.
Tal como Hitler usou palavras para promover um genocídio, podemos usá-las para promover mudanças realmente significativas.
Eu acredito que o que move o mundo tem também o poder de mudá-lo.


 






2014

Um balanço de 2014

12:14

Tudo bem, já estamos no fim de março de 2015. Mas e daí? Ainda tem tempo de falar daquele ano horrendo e tenebroso que foi 2014, né? Por mais que ele tenha sido em sua maioria ruim, 2014 me trouxe muitos aprendizados, e me ensinou lições das quais não quero me esquecer...
 
O ano começou mal: Entrei no Ensino Médio, e tive o pior ano escolar de todos. Comecei com uma turma que não me ajudava em nada, peguei um resfriado horrível, todos meus amigos faziam seus 15 anos e fui em quase nenhum aniversário!! O que para mim era, claro, horrível.
 
Mas nada comparado à dor que senti em março. Já faz um ano que o pior acontecimento de todos veio à tona: Meu irmão mais velho morreu. Atiraram nele enquanto estava voltando do trabalho, por razões ainda não totalmente esclarecidas e o culpado longe de ser encontrado, mas isso não importa. Porque ele já partiu e nada poderia trazê-lo novamente. Sofri horrivelmente a dor da perda, a família tava um caos, eu não queria estudar e mais um monte de outras coisas ruins.
 
E, além desses acontecimentos todos que graças a Deus conseguimos superar, tiveram os eventos nacionais! Sim, ano de Copa e Eleições....
 
Quando a Copa começou, eu estava EXTREMAMENTE ANIMADA. Eu nunca fui contra a realização desta no Brasil, porque, apesar daquela coisa toda de "investir em educação, saúde e o que importa não investem, agora gastar milhões em estádio que vira elefante branco investem!" Eu ADORO futebol, sempre amei a emoção do esporte e o espirito da Copa do Mundo é de outro mundo né? E pensava assim: tem que investir em coisas importantes sim, mas tendo Copa ou não eles NÃO VÃO construir mais escolas e hospitais, então já que não tão usando o dinheiro pro que importa mesmo deixa fazer a Copa ué". Daí tá bom, gente concordando ou não TEVE COPA SIM! E eu amei, me apaixonei pela seleção, virei fã do David Luiz e tudo o mais.
 
Meu aniversário de 15 anos foi desastroso: dormi quase o dia todo, acordei de tarde e comi um bolo delicioso de Nozes e comi batata frita de carinha feliz com a família, mas só. Nada de amigos, nada de festa, nada.
 
Dois dias depois do meu aniversário, era a semifinal. Pensava que o Brasil ganharia a Copa, nem pensava que era possível eles não ganharem sabe? Então chegou Brasil x Alemanha, eu ansiosa pra ganharem o Hexa e me dar isso de presente de aniversário, e daí perdemos de 7x1 (INCLUSIVE PLMDDS GENTE DEIXEM O 7X1 EM 2014 eu só to citando agr pq tô fazendo retrospectiva do ano, mas tipo, me irrita ficarem lembrando isso o tempo todo e quererem uma fórmula explicativa para tal, aconteceu e pronto). Eu chorei muito, meu mundo desabou, queria que a Argentina tivesse ganhado na final e nesse clima todo de despedida da Copa nesse post, vem um vídeo mais que maravilhoso que você deve assistir exatamente agora:
 


Contexto: estava apaixonadinha pelo David Luiz e comecei a procurar vídeos dele no youtube, e assim que apareceu este vídeo fui ver na hora porque sempre me interessei por política e daí pensei "COMO ASSIM UM POLÍTICO + COPA, E AINDA SOBRE MEU JOGADOR FAVORITO?" Daí é óbvio que amei este discurso maravilhoso, e agradeço até hoje que o David Luiz foi um "portal" pra eu conhecer o Cristovam Buarque, Senador que, diga-se de passagem, admiro muito. E por falar em Senador e política, daí vem outro tópico deste meu texto ruim e pessoal: AS ELEIÇÕES.
 
Pois é parça, em 2014 o povo teve a chance de escolher Governador, Senador, Deputados federais e estaduais e o Presidente. Comecei as eleições simpatizando com um candidato ou outro, e no término dela tive algumas certezas, do tipo:
 
  • É triste ver como o bem-estar de uma minoria reprimida interessa a poucos;
  • É triste ver como a política é mais um vítima do capitalismo, que faz pessoas se importarem mais com o lucro que o bem-estar social;
  • É triste ver essa divisão ridícula que divide o meio político, quando TODOS os políticos deveriam trabalhar EM CONJUNTO para o BEM-ESTAR social, independentemente de uma religião ou qualquer outro critério que possa ser separatista.
  • É triste ver gente que nem se importa, que liga mais para o bem-estar próprio que o coletivo.
E foi assim, com reflexões do tipo: o que é prioridade nessa vida? Por que tudo sempre está ruim comigo? Por que o mundo é mau? Por que as pessoas têm fins injustos? Que eu acabei aquele ano péssimo. E foi ele, principalmente, que me forneceu bases suficientes para me aprofundar em coisas e me ajudar a definir quem eu sou.
 
2014: Se pudesse, te reescreveria. Mas obrigada por tudo que me ensinou, embora de um jeito horrível.

                                                                            

                                                                     ~~~~~~~~
Comecei 2015 com duas prioridades principais:

1- Tentar ser mais feliz, não criar problemas, ter amor próprio e essas coisas pra eu ser uma pessoa boa comigo mesma;
2- Me focar mais nos estudos que me ajudarão a ajudar mais pessoas: estudar a fundo política, fazer cursos, participar das reuniões sobre política que têm na minha Igreja.

 
Me ajudem a me ajudar e ajudar o próximo, e, por favor, faça o mesmo! :)





 
 
 
 
 

2014

As mulheres em “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”.

17:51

Olá! No início deste ano tive o prazer de assistir o incrível filme "Nós que aqui estamos, por vós esperamos." na aula de Sociologia. Eu realmente amei este filme, e me foi solicitado uma redação dele enfatizando algum ponto abortado. Escolhi falar das mulheres. Estava (e ainda estou) numa época de conhecimento do feminismo, e ideias de igualdade sempre estiveram em mim. Acho essencial que, ainda que como menina, saiba da luta de minhas antecedentes para crescer com alguma base. Com opinião, conhecimento, e se possível honrando essa luta que se passou e ainda se passa.
 
De qualquer forma, fiz uma resenha com a orientação de minha feminista favorita, a Myka Poulain, que realmente me ajudou muito e talvez mereça também créditos na escrita desta resenha.
 
Na época em que pensei em publicá-la no meu antigo blog, dei uma enrolada e pouco depois eclodiu o movimento "Eu não mereço ser estuprada" nas redes sociais, o que me fez desistir da ideia de publicação.
 
Volto agora, neste novo blog, com esta resenha que sempre carrego comigo e considero por alguma razão um marco em minha escrita. Você pode lê-la abaixo, e na sequência deixarei os vídeos citados na mesma.
 
Já agradeço antecipadamente pela leitura :)
 

As mulheres em “Nós que aqui estamos, por vós esperamos”.

            Dirigido pelo brasileiro Marcelo Masagão em 1999, o filme-documentário “Nós que aqui estamos por vós esperamos” apresenta acontecimentos do século XX por meio de memórias das principais personagens que o vivenciaram: as pessoas, em sua grande parte não conhecidas mundialmente, mas igualmente importantes como as mais famosas. Este possivelmente foi o principal fator que tornou este filme, baseado em fatos totalmente reais e com trilha sonora de Wim Mertens, merecedor de diversos prêmios nacionais e internacionais.

            O longa-metragem aborta diversos temas: as grandes guerras; A revolução industrial e seu impacto na sociedade, evidenciada pela frase “Os homens criam as ferramentas, as ferramentas recriam os homens”, de McLuhan; grandes descobertas científicas; pensamentos de líderes conhecidos, entre muitos outros.  Entretanto, o material principal usado para retratar tudo isso são sonhos, ideias, pensamentos e acontecimentos de vidas que já se foram sem serem conhecidas hoje. Dentre essas vidas, encontram-se a de mulheres. O papel destas na sociedade é um dos temas retratados no filme, e que será aqui evidenciado. 

             O vídeo apresenta um trecho de aproximadamente 10 minutos sob o título “Elas”, mostrando um pouco da realidade das mulheres durante o século XX.

             A cena de abertura deste trecho apresenta Doris White, que “abusou na ousadia do maiô”, por usar a peça com menos elementos que tradicionalmente, deixando um espaço maior das pernas visíveis. Depois, mostra Sandra Michel tendo sua primeira experiência com cigarro, ao lado de amiga.

            Na cena seguinte encontra-se uma mulher colando um cartaz escrito “Vote Women” (Vote em mulheres) em um poste. Posteriormente, este é arrancado por dois meninos que o colam nas costas de um homem, e em seguida riem quando ele sai andando assim. Esta cena apresenta dois importantes fatos da época: primeiro, as mulheres buscando direitos políticos, inexistentes até então por serem consideradas inferiores ao homem, e em segundo como os homens se mostravam contra isso, caso contrário os meninos não teriam rido quando o homem saiu com o cartaz, que possivelmente seria malvisto.

          Logo depois, mostram sufragetes em marcha nas ruas em busca do direito ao voto, conquistado na década de 20.

         Uma mulher que estrangula o marido e em seguida vai ao cinema, outra dançando, uma terceira apresentando sua vida amorosa constituem algumas das cenas seguintes. 
          Em seguida, um dos símbolos mais conhecidos hoje em dia é apresentado: uma mulher erguendo o braço com a escrita “We can do it” (nós podemos fazer isso). Esta imagem trata-se de uma propaganda criada em 1943 por J. Howard Miller, um homem que tinha o objetivo de incentivar mulheres a trabalhar na indústria bélica, a principal da época. No geral, dizia que elas podiam trabalhar como eles1. Por mais que isso pareça uma ideia totalmente igualitária, o objetivo geral é totalmente o lucro, uma vez que os homens estavam lutando e as empresas continuavam necessitando de funcionários. Em meados de 1945 ocorre o fim da segunda guerra, que as leva de volta para casa: cozinha, roupas, filho, marido e a depressão.
            Depressão por ter que viver com trabalhos domésticos, cuidando sozinha dos filhos, muitas vezes não ter tempo para elas mesmas e muitas vezes sendo menosprezada pelos maridos e tratadas como objeto.
            Muitas vezes os filhos vinham contra a vontade, motivo pelo qual Margareth Sanger criou, em 1916, a primeira Clínica de controle de natalidade.  Esta tinha o objetivo de aconselhar mulheres sobre a família, os filhos, saúde e métodos anticoncepcionais. Infelizmente, Margareth foi presa por isso.

           Mas as mulheres não desistiram. Quebrando regras impostas para elas, criaram a minissaia, e saíam com elas para se divertir e aproveitar a vida. Neste mesmo tempo, houve a queima dos sutiãs, que fez crescer o feminismo, agora não mais em busca de direitos políticos, mas de mulheres com direitos sobre o próprio corpo. Foi o início do chamado feminismo radical.
            A queima significou, em si, uma vontade de quebrar tabus impostos pela sociedade. Ora, a mulher não precisaria usar sutiã se a sociedade não lhe tivesse imposto isso. Estes ideais foram muitos dissipados nos Estados Unidos.
            Mulheres livres se divertindo terminam o trecho.
            O feminismo radical continuou até os dias de hoje, tendo a marcha das vadias como um de seus representantes. Esta iniciou-se no Canadá, com o objetivo de dizer aos homens que as mulheres não são culpadas pelo estrupo, e tem direito de usar o que quiserem pois o corpo pertence a elas e homem nenhum tem o direito de usá-lo sem a permissão da mesma. De forma geral, “as mulheres são estupradas porque se vestem como vadias” não é um argumento válido, e por isso elas vão as ruas de lingerie protestar.
          É irônico a sociedade impor o uso do sutiã, por exemplo, e depois julgar que ele está a mostra. A queima de sutiãs e a marcha das vadias apresentam, portanto, certa ligação entre si.
         O filme mostra como ao longo dos anos vários direitos para as mulheres são conquistados, e ainda hoje a busca por estes acontecem, embora agora o foco principal seja o respeito.
          Existem várias vertentes feministas hoje em dia. O feminismo busca a igualdade, e este foi iniciado pelas mulheres justamente por não serem tratadas de maneira igual desde a antiguidade.
          “Nós que aqui estamos por estamos por vós esperamos” tem este nome por ter estas palavras escritas na entrada de um cemitério, ou seja, várias pessoas que já morreram, várias vidas e sonhos que já se foram – muitas vezes de maneira injusta – estão lá esperando nossa vez de se juntarmos a elas, mas que tenhamos aproveitado bem a nossa vida, da maneira mais justa, coerente e respeitosa possível.



Resenha escrita em 23 de março de 2014 por Martha Gaudêncio da Silva, orientada por Joelson Mattos e Myka Poulain.
 
 1- Esta ideia de igualdade é muito presente no feminismo, movimento social que mais tarde popularizou a imagem.

Já digo que posso ter cometido algum erro sobre o feminismo; Estou totalmente aberta a qualquer correção.
 
 
VÍDEOS
 
Nós que aqui estamos por vós esperamos

 
Elas - parte sobre as mulheres em nós que aqui estamos por vós esperamos.



 

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